quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Liberdade


Olhei as fotos uma por uma. Era um monte, cada qual com o rosto de todos aqueles que me fizeram sofrer. Arrumei todas em um bolo.
Estava escuro, o céu banhado de estrelas. O lugar estava totalmente silencioso, a não ser pelo estalar das faíscas da fogueira à minha frente. Joguei as fotos no fogo, que iluminou a noite por alguns segundos.
Estava livre, dei as costas para a fogueira e o mais importante, para aquelas memórias.
Fui saltitando para casa.